domingo, 6 de junho de 2010

Ilumine

Uma faísca momentânea cintila
Com o tempo que flui

Acredito que posso continuar caminhando
Assim a gravar nas memórias desse mundo
Eu tive um sonho que ninguém mais teve

E joguei fora tudo que não precisava
Pensamentos que não posso ceder
Pulsam em meu peito
Mesmo que eu esteja no vale entre real e ideal

E meus pés estejam presos por correntes de sacrifícios
Meus impulsos transbordantes ainda não estão totalmente reprimidos
Porque eu tenho um coração que pulsa fervorosamente
Fingimento, medo, fachada, tormento

Não serei suficientemente fraco
Para ser preso por tantas coisas negativas
Sou um trapaceiro que não conhece a solidão

Os muitos edifícios que perfuram o céu noturno
Eu olho para o céu onde as estrelas parecem ser invisíveis
E me pergunto
Não estaria eu perdido?

Coisas como ser manchado por aqueles que transbordam pela cidade
Ou se apaixonar não acontecerão comigo

Porque no fim da estrada que liga ao amanhã
Eu quero ver algo que irá se agarrar à minha mão
Eu fecho meus olhos
E vem à tona do meu mar de consciência

O momento em que eu irei alcançar
O ideal que eu imaginei
Penetre o que está escondido
Se tornará real um dia

Eu teimo em continuar acreditando nisso
É só minha fé. A verdade absoluta.
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